Junho: mês dos apaixonados.
Por que nos apaixonamos?
Para garantir a
sobrevivência da espécie?
Para garantir a proteção da
cria?
Ou porque é danado de bom?
Como é um ataque de paixão?
Subitamente,
até a mais controlada das criaturas apresenta alterações do comportamento:
palpitações, vertigem, agitação,
distração, sudorese, insegurança, necessidade de controlar a pessoa amada,
noites em claro, pensamentos contraditórios, dias sem comer direito, minutos
que parecem séculos, enquanto espera este ser insubstituível, sem quem você tem
a certeza de que não sobreviverá.
Por outro
lado, quando isso acontece, é a época da maior beleza da pele, dos cabelos, do
brilho dos olhos, da animação e da alegria.
E
emagrece!
A paixão dura em média de 18 a 30 meses, porque o organismo não
aguentaria continuar por mais tempo nessa loucura
que consome homens e mulheres, sem isenção de faixa etária.
Depois desse tempo, vão se normalizando os níveis de serotonina nas estruturas cerebrais e, a
partir do momento em que a ligação afetiva se consolida, o cérebro dos
apaixonados começa a desenvolver um processo bioquímico destinado a fortalecer
essa conexão, para torná-la mais duradoura e firme, que é o amor.
Diversos fatores, mais do
que um rosto bonito, um corpo sarado ou uma boa conversa, vão provocar o
interesse sexual.
O homem e a mulher, sem o
saberem, serão estimulados bioquimicamente por outros fatores.
É a famosa “química”.
1. O cheiro
É particular de cada
pessoa. Um conjunto de moléculas exaladas pela pele, chamadas feromônios, que
podem despertar reações de atração ou de rejeição.
Achar a voz atraente,
mesmo antes de conhecer a pessoa, é um
indício de que provavelmente ela terá características físicas consideradas
sexualmente atrativas para quem a escuta.
3. O beijo
É um carinho íntimo, e
o desejo dele é acionado como uma das manifestações da atração sexual entre
dois parceiros. Representa mais ainda uma forma de medir a compatibilidade
sensorial: gosto, cheiro, calor, contato físico.
4. A expectativa de prazer
Na sedução, no namoro, nas preliminares do ato sexual. Tem
importância fundamental para preparar os homens e as mulheres para um ato
físico, que se processa inicialmente no cérebro, na fantasia, no devaneio e na
poesia. Só assim, oferecerá realização: relaxamento muscular, liberação
hormonal, plena satisfação emocional e possibilidade de concepção.
Mantenho abertas as questões iniciais
deste texto, por acreditar que faz parte das escolhas e das atitudes de cada um
o caminho da saúde e da plenitude amorosa.
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