O
que nos faz ficar velhos?
Apesar de ser uma das mais antigas preocupações da
humanidade, presente em escritos de mais de 5.000 anos, o envelhecimento só é
estudado com rigor científico, no último século.
Temos poucas certezas a respeito.
Em 1900,
a expectativa média de vida do brasileiro
ao nascer
era de 33 anos.
Hoje saltou para 75 anos.
Mas há avanços.
Nosso conhecimento sobre o tema nunca evoluiu tanto, como nas últimas décadas, graças a dois
fatos:
1. a explosão da população idosa que, nos países ricos, ultrapassou o
número de jovens menores de 14 anos.
Para dar bem-estar a essa multidão é preciso
entender o que ocorre com ela.
2. o avanço da pesquisa genética, especialmente depois que o genoma
humano foi desvendado.
Definição atual de envelhecimento: perda gradativa das reservas que todos os
organismos têm para usar em momentos de estresses físicos e emocionais, para
vencer os desafios.
O
que nos faz ficar velhos?
Todos os trabalhos recentes podem ser divididos em dois grupos de conclusões:
1. o envelhecimento é um processo programado, que sucede ao
desenvolvimento embrionário e o crescimento;
2. o envelhecimento é um processo aleatório, causado por danos que vão
se acumulando no organismo.
Hoje, a segunda é mais aceita,
embora haja alguns fatos importantes que não se encaixam nela.
Ninguém sabe ao certo o que causa os danos à
célula.
Entre os vários suspeitos, os mais famosos são os
radicais livres, moléculas altamente reativas produzidas aos bilhões dentro da
célula, como resíduo tóxico da transformação da glicose em energia.
Os radicais livres oferecem risco porque reagem com qualquer molécula que
encontram, alterando-a.
Pode significar deformações no DNA, enzimas e proteínas
importantes para o funcionamento celular.
O
que fazer para viver mais?
Preocupados com a proliferação dos "tratamentos" que prometem
evitar a velhice, um grupo internacional de 51 cientistas emitiu as seguintes
conclusões:
1. nenhum dos métodos comercializados provou-se capaz de retardar, parar
ou reverter o envelhecimento humano.
2. alguns desses métodos podem inclusive ser perigosos.
Esqueça as fórmulas mágicas.
Ainda não é possível frear o
envelhecimento e impedir
as mudanças que ocorrem com a idade.
as mudanças que ocorrem com a idade.
Calcula-se que:
1. o estilo de vida responde por 70% da
longevidade
2. 30% se devem a fatores genéticos.
A conclusão do grupo de estudo internacional:
é simplesmente a já conhecida,
é simplesmente a já conhecida,
resumida em oito atitudes saudáveis:
Coma direito
Não fume
É o primeiro fator de risco para o câncer e aumenta a
incidência de doenças cardíacas, duas das principais causas de morte.
Beba com moderação
Consumir uma taça de vinho por dia faz bem ao
coração e às artérias. Mais que isso, porém, pode trazer complicações, principalmente ao fígado
e ao cérebro.
Controle seu peso
Controle seu peso
A expectativa de vida é maior para quem se mantém no centro da faixa de
peso desejável. Pessoas muito magras ou muito gordas vivem menos.
Exercite-se
Os benefícios mais conhecidos do exercício ocorrem no coração e em outros órgãos também.
A incidência de diabetes e de câncer cai.
O cérebro corre menos risco de falhas.
O cérebro corre menos risco de falhas.
Mantenha a cabeça ativa
Produzir com paixão, estudar, aprender idiomas, obter novos
conhecimentos, gera novas conexões entre neurônios.
Permaneça produtivo
Permaneça produtivo
Relacione-se com os outros
Maneiras de lidar com o estresse:
Se rir não for o melhor remédio, certamente é um
dos melhores.
Risadas exercitam o coração, reduzem os níveis dos hormônios do estresse, aumentam a imunidade e limpam os pulmões.
Risadas exercitam o coração, reduzem os níveis dos hormônios do estresse, aumentam a imunidade e limpam os pulmões.
Religiosos vivem melhor do que os ateus.
Casados vivem mais do que os solteiros.
Cães aumentam em até 10 anos a longevidade.
Preze as relações afetivas com pessoas de todas as idades.
Cães aumentam em até 10 anos a longevidade.
Preze as relações afetivas com pessoas de todas as idades.
Nenhum complemento demonstrou eficácia na prevenção
ou na reversão do envelhecimento.
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