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Humor

 HUMOR

Em todas as idades, 
sorrir é o melhor remédio!





EXPRESSÕES CURIOSAS DA LÍNGUA PORTUGUESA


Um transeunte  passou mal na rua e foi levado para a emergência de um hospital particular, administrado totalmente por freiras.

Foi urgentemente operado do coração, com total êxito.

Quando acordou, ao  seu lado estava a freira responsável pela tesouraria do hospital e que lhe disse prontamente: 

- Caro senhor, sua  operação  foi bem  sucedida  e  o senhor está salvo.. Entretanto, há um assunto que precisa de sua urgente atenção:  como o senhor pretende pagar a conta do hospital ?


- O senhor tem seguro-saúde?
- Não, Irmã.

- Tem cartão de crédito?
- Não, Irmã.

- Pode pagar em dinheiro?
- Não tenho dinheiro, Irmã.

A bondosa freira começou a suar frio, antevendo a tragédia de perder o recebimento da conta hospitalar !
Continuou com o questionamento:


Em cheque, o senhor pode pagar ?
- Também não, Irmã.

- Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
 - Ah... Irmã,  eu  tenho  somente  uma irmã solteira, que é freira, mas não sei se ela pode pagar.

A freira:
- Desculpe  que  lhe  corrija  senhor, mas  as freiras não são solteiras.   Elas são casadas com Jesus !!!

- Ah! Magnífico! Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado!

Assim nasceu a expressão: 
"Deus lhe pague"

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NOSSA, QUE CARA MAIS BARBEIRO!

No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc, e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. 
A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão "coisa de barbeiro".

Esse termo veio de Portugal. Contudo, a associação de "motorista barbeiro", ou
seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira..



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TIRAR O CAVALO DA CHUVA:

Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje!

No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol.

O convidado só podia por o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". 

Depois disso, não se sabe o por quê, a expressão passou a significar a impossibilidade ou desistência de alguma coisa.


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À BEÇA:

O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa. 

A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador do jurista alagoano
Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o
Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.


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DAR COM OS BURROS N ' ÁGUA:

A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que
escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à
Sudeste sobre burros e mulas. 

O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. 
Daí em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.

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GUARDAR A SETE CHAVES:

No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento
de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía
quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto
funcionário do reino.
Portanto eram apenas quatro chaves. 
O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a
época das religiões primitivas. 
A partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete chaves" para designar algo muito bem guardado.

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OK:

A expressão do idioma inglês "OK", que é mundialmente conhecida pra
significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da
Secessão, no EUA. 
Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa "0 killed" (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo "OK".


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ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:

Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas
enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o
dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. 

Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do
dinheiro da traição. 
Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas.  
A partir daí surgiu à expressão, usada pra designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.

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PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA:

A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente
das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como
forma de redenção de pecados. 
Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. 
Após alguns meses o garoto morreu.


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PARA INGLÊS VER:

A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o
Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto,
todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram
criadas apenas "pra inglês ver". Daí surgiu o termo.



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RASGAR SEDA:

A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra
pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins
Pena. 

Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão pra cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: "Não rasgue a seda, que se esfiapa".


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O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:

Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de
Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome
Angel. 

Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim
que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. 

Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. 

Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. 
Angel ganhou a causa e entrou pra história como o cego que não quis ver.

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ANDAR À TOA:

Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. 

Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar.

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QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COM GATO:

Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou.
Inicialmente se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.



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DA PÁ VIRADA:

A origem do ditado é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está
virada pra baixo, voltada para o solo, está inútil, abandonada.



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NHENHENHÉM:

No idioma Tupi, quer dizer falar
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indígenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer "nhen-nhen-nhén" .


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VÁ TOMAR BANHO:

Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de
higiene dos índios versus os do colonizador português. 
Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à
nudez, o que muito agradou à Igreja. 
Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore pra limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam.

O cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não
eram trocadas com frequência e raramente lavadas, aliado à falta de banho,
causava repugnância aos índios. 

Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".
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ELES QUE SÃO BRANCOS QUE SE ENTENDAM:

Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século
XVIII. 
Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de
seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português.

O capitão reivindicava a punição do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu do português a seguinte frase: "Vocês que são pardos, que se entendam".

O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de
dom Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil. 
Ao tomar conhecimento dos fatos, dom Luís mandou prender o oficial português que
estranhou a atitude do vice-rei. 
Mas, dom Luís se explicou: Nós somos brancos, cá nos entendemos.


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A DAR COM O PAU:

O substantivo "pau" figura em várias expressões brasileiras. 
Esta expressão teve origem nos navios negreiros. 
Os negros capturados preferiam morrer durante a travessia e, para isso, deixavam de comer. Então, criou-se o "pau de comer" que era atravessado na boca dos escravos e os marinheiros jogavam sopa e angu pro estômago dos infelizes, "a dar com o pau".


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ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA:

Um dos primeiros registros literários foi feito pelo escritor latino Ovídio ( 43 a .C.-18 d.C), autor de célebres livros como "A arte de amar " e "Metamorfoses" , que foi exilado sem que soubesse o motivo. 
Escreveu o poeta: "A água mole cava a pedra dura". 
É tradição das culturas dos países em que a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo de frase pra que sua memorização seja facilitada. 
Foi o que fizeram com o provérbio, portugueses e brasileiros.


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JURAR DE PÉS JUNTOS:

Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu.
A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado pra dizer nada além da verdade. 
Até hoje o termo é usado pra expressar a veracidade de
algo que uma pessoa diz.



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Para Aloísio 
Pimenta:
Anestesiologista, Clínico e Cafeicultor.


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